Sobre o processo de
musicalização infantil;
Os adultos e as crianças tem em seu convívio um
contato presente com a música, para uns com maior intensidade para outros com menos intensidade. Crianças que obtiveram
contatos maiores com canções folclóricas, apresentaram um desenvolvimento melhor do que as
outras no que diz respeito ao desenvolvimento da imaginação espacial, do
pensamento lógico, da rapidez e exatidão da percepção auditiva, portanto, no
processo de educação é muito importante aproveitar a vivência, o contato
intuitivo e a espontaneidade que a
criança traz.
É importante resaltar que é através da
brincadeira que a criança se relaciona com o mundo, então a aula de
musicalização, de ser ministrada de forma criativa, com brincadeiras de roda,
de mãos, por meio do canto ou brinquedos rítmicos, mas sempre de uma forma
divertida.
“Aprender música significa ampliar a capacidade perceptiva, expressiva e reflexiva com relação ao uso
da linguagem musical. “É muito importante que no aprendizado
os conteúdos sejam mais amplos do que a penas conhecimentos musicais, eles
devem trazer objetivos de convívio social, tais como capacidade de integrar-se no grupo, de auto-afirmar-se, de cooperar, de respeitar os colegas e professor,
comportar-se de uma forma tolerante (respeitar opiniões e propostas dos que pensam diferente, de ser solidário,
de ser cooperativo ao invés de competitivo, de ouvir com atenção, de interpretar e de fundamentar propostas pessoais, de comportar-se comunicativamente no grupo,
de expressar-se por meio do próprio corpo, de transformar e descobrir formas próprias de expressão, de produzir ideias e ações próprias”. (Brito 1998)
A música
na escola precisa ter um papel muito importante e pensado, pois a maneira que
hoje vemos a sua inserção na escola não tem nada relacionado com a educação
musical, pois hoje
as crianças participam fazendo apresentações nas festividades da escola, mas
não sabem reconhecer e analisar a música que estão fazendo.
O papel
da música na escola é proporcionar à
criança: o desenvolvimento das suas sensibilidades estéticas e artísticas, o
desenvolvimento da imaginação e do potencial criativo, um sentido histórico da
nossa herança cultural, meios de transcender o universo musical imposto pelo
seu meio social e cultural, o desenvolvimento cognitivo, afetivo e psicomotor,
o desenvolvimento da comunicação não-verbal. Hentschke (1995).
Um outro aspecto abordado por Hentschke (1995)
refere-se à necessidade de inserir a educação musical como uma disciplina pertencente
ao elenco do currículo escolar. A música, diz a autora, não é considerada uma
disciplina tão séria como as demais disciplinas.
A música deve ser pensada na escola como uma
forma de formação do indivíduo, para que isso aconteça, o educador deve observar
o aluno e atender suas necessidades e aplicar atividades que possam ajudá-lo
nas suas dificuldades.
Sobre o professor, a música e a criança;
O professor deve ter paixão pelo que faz, e saber
aplicar de forma coerente e com sucesso seus conhecimentos, utilizando de
ferramentas e métodos diversos, abordando o mesmo conceito frequentemente, mas
de formas diferentes, possibilitando assim o maior entendimento do aluno e em
diversas faces.
O professor deve saber se comportar na sala de
aula, seu andar, seu modo de se vestir e de agir, são aspectos fundamentais na
sala de aula, pois estamos nos envolvendo com crianças, querendo ou não nós
devemos ser exemplos a elas, pois nós somos para elas um espelho.
O professor deve estar sempre buscando o
aprendizado, pois assim amplia seu conhecimento musical e cultural, podendo assim facilitar e
melhorar o seu desempenho na sala de aula.
Escola Nova
A Escola Nova surgiu no fim do século XIX na
Europa e nos Estados Unidos, visando integrar o indivíduo à sociedade e, ao mesmo
tempo, permitir que toda a população tivesse acesso à escola. Tem como característica
o ensino centrado no educando, com estimulação
produzida pelo professor, opondo-se ao chamado
“ensino tradicional.” Os Métodos Ativos em Educação Musical também foram
fortemente influenciados por esse movimento, do qual na realidade emprestam a
definição.
Em 1932,
surgiu o movimento Escola Nova no Brasil, Anísio Teixeira, Lourenço Filho e
Fernando Azevedo, são uns dos principais educadores que estiveram a frente
desse movimento. Esse movimento ficou latente por diversos anos, pois o Brasil
encontrava-se em plena ditadura militar, e em 1980 foi retomado os ideais do
movimento Escola Nova,com a democratização do ensino no Brasil.
Método
Ativo
Os Métodos Ativos em Educação Musical oferecem e
priorizam à criança uma vivência musical direta e imediata, com a manipulação e
experimentação sonora, coma a prática musical coletiva e a vivência corporal da
música.
Referências
JOLY, Ilza
Educação e educação musical: Integrando conhecimentos para compreender a criança e as relações
que ela estabelece com a música.
VALIENGO- Camila A
Educação no séculoXX: Estudo comparativo
Entre duas instituições musicais de São Paulo
Ambientes barulhentos agridem
ResponderExcluirNa 22ª. segunda semana de gravidez, a cóclea, órgão que abriga todos os componentes da audição dentro da orelha interna, já está completamente formada. Isso quer dizer que o bebê ouve a mesma coisa que você.
Estudos já demonstraram que o líquido amniótico pode amplificar alguns tipos de som, como os muito graves. A voz da mãe também é amplificada em cerca de 5 decibéis.
Um estudo chegou a mostrar que mulheres que trabalhavam oito horas por dia num ambiente de muito barulho (em volumes que exigiam proteção auricular) corriam mais risco de ter bebês com problemas auditivos.
Além disso, é preciso considerar que um barulho muito forte faz com que o organismo da mãe produza hormônios ligados ao estresse, fazendo o coração acelerar, o que não é bom para a saúde cardíaca do bebê.
Os bebês, desde o útero materno, ouvem e reconhecem vozes. Sabe-se também que são capazes de sentir emoções da mãe, de se assustar e que após o nascimento terão memórias da vida intra uterina.
O psiquiatra canadense Thomas Verny explica no livro “Bebês do Amanhã: Arte e Ciência de Ser Pais”, que desde os primeiros meses de gestação, a criança é capaz de identificar certos acontecimentos.
“Com 4 meses e meio, se você acender uma luz forte na barriga de uma gestante, o bebê vai reagir. Se fizer um barulho alto, ele tenta colocar as mãos nas orelhas. Se colocar açúcar no liquido amniótico, ele vai dobrar a ingestão. Bebês gostam de açúcar! Quando se coloca algo amargo, o bebê para de tomar o líquido e faz cara feia. Eles sentem a diferença entre doce e amargo, reagem à luz, ao toque e ao barulho.”
Vídeo-game e todos os brinquedos sonoros devem ser avaliados pelo som que emitem. “O sistema auditivo é um órgão sensorial extremamente delicado e passível de lesões se for muito carregado, principalmente em bebês, que têm uma sensibilidade auditiva muito apurada. A célula ciliada do ouvido interno do bebê sofre com o ruído excessivo e esse abuso pode acabar levando à sua destruição”, alerta o otorrinolaringologista Jamal Azzam.
A indicação é sempre manter os pequenos longe de ambientes muito barulhentos, seja um local fechado ou na rua, onde o som do trânsito também causa incômodo. Se for inevitável fugir desses locais, o ideal é proteger os ouvidos da maneira certa. “Muitos pais usam algodão para tapar o canal auditivo, mas isso não garante a vedação necessária do som. Uma opção é usar fones de ouvido de boa qualidade que preservem a audição”, finaliza Azzam.
“Há uma região no cérebro chamada “tálamo”. Esta é a parte do cérebro na qual a música é percebida. No tálamo as emoções, sensações e sentimentos são percebidos antes destes estímulos serem submetidos às partes do cérebro responsáveis pela razão. A música, portanto, não depende do sistema nervoso central para ser assimilada imediatamente pelo cérebro. Ela passa pelo aparelho auditivo, pelo tálamo e depois vai ao lobo central.
A “batida” que substitui o ritmo provoca um estado de emoção que a mente não discerne. Desorganiza a química. As batidas graves da percussão afetam o líquido cerebrospinal.
O volume (amplificado) das músicas acima de 50 decibéis prejudica a audição e a saúde cerebral”.
Ivone Boechat
Ambientes barulhentos agridem
ResponderExcluirNa 22ª. segunda semana de gravidez, a cóclea, órgão que abriga todos os componentes da audição dentro da orelha interna, já está completamente formada. Isso quer dizer que o bebê ouve a mesma coisa que você.
Estudos já demonstraram que o líquido amniótico pode amplificar alguns tipos de som, como os muito graves. A voz da mãe também é amplificada em cerca de 5 decibéis.
Um estudo chegou a mostrar que mulheres que trabalhavam oito horas por dia num ambiente de muito barulho (em volumes que exigiam proteção auricular) corriam mais risco de ter bebês com problemas auditivos.
Além disso, é preciso considerar que um barulho muito forte faz com que o organismo da mãe produza hormônios ligados ao estresse, fazendo o coração acelerar, o que não é bom para a saúde cardíaca do bebê.
Os bebês, desde o útero materno, ouvem e reconhecem vozes. Sabe-se também que são capazes de sentir emoções da mãe, de se assustar e que após o nascimento terão memórias da vida intra uterina.
O psiquiatra canadense Thomas Verny explica no livro “Bebês do Amanhã: Arte e Ciência de Ser Pais”, que desde os primeiros meses de gestação, a criança é capaz de identificar certos acontecimentos.
“Com 4 meses e meio, se você acender uma luz forte na barriga de uma gestante, o bebê vai reagir. Se fizer um barulho alto, ele tenta colocar as mãos nas orelhas. Se colocar açúcar no liquido amniótico, ele vai dobrar a ingestão. Bebês gostam de açúcar! Quando se coloca algo amargo, o bebê para de tomar o líquido e faz cara feia. Eles sentem a diferença entre doce e amargo, reagem à luz, ao toque e ao barulho.”
Vídeo-game e todos os brinquedos sonoros devem ser avaliados pelo som que emitem. “O sistema auditivo é um órgão sensorial extremamente delicado e passível de lesões se for muito carregado, principalmente em bebês, que têm uma sensibilidade auditiva muito apurada. A célula ciliada do ouvido interno do bebê sofre com o ruído excessivo e esse abuso pode acabar levando à sua destruição”, alerta o otorrinolaringologista Jamal Azzam.
A indicação é sempre manter os pequenos longe de ambientes muito barulhentos, seja um local fechado ou na rua, onde o som do trânsito também causa incômodo. Se for inevitável fugir desses locais, o ideal é proteger os ouvidos da maneira certa. “Muitos pais usam algodão para tapar o canal auditivo, mas isso não garante a vedação necessária do som. Uma opção é usar fones de ouvido de boa qualidade que preservem a audição”, finaliza Azzam.
“Há uma região no cérebro chamada “tálamo”. Esta é a parte do cérebro na qual a música é percebida. No tálamo as emoções, sensações e sentimentos são percebidos antes destes estímulos serem submetidos às partes do cérebro responsáveis pela razão. A música, portanto, não depende do sistema nervoso central para ser assimilada imediatamente pelo cérebro. Ela passa pelo aparelho auditivo, pelo tálamo e depois vai ao lobo central.
A “batida” que substitui o ritmo provoca um estado de emoção que a mente não discerne. Desorganiza a química. As batidas graves da percussão afetam o líquido cerebrospinal.
O volume (amplificado) das músicas acima de 50 decibéis prejudica a audição e a saúde cerebral”.
Ivone Boechat